Cortinas são muito mais que simples peças de decoração, pois possuem uma funcionalidade única na composição prática de um ambiente.
Cortinas são elementos únicos também na valorização da estética dos espaços, através de padronagens , estilos, acabamentos, materiais e aplicações, que combinadas com os demais aspectos do lugar, complementam e até salientam a sua qualidade visual e funcional.
Cortinas são elementos tão antigos quanto a própria história da humanidade, acompanhando o homem desde as cavernas, onde a praticidade evoluiu, chegando a funcionar como elemento de ostentação de nobreza e opulência durante a idade média.
Cortinas estão, portanto, muito próximas da cultura humana, pois frequentam os ambientes onde a própria evolução aconteceu.
Praticamente toda a história humana, suas conquistas, desenvolvimento, construção, aconteceu em um ou mais ambientes onde estiveram presentes as cortinas, com diversos tipos, variadas funções, muitas utilidades e interesses.
Cortinas avançam através da civilização e ganham impulso no conjunto da evolução, através dos tempos, em rumo ao futuro, com um amplo espectro de possibilidades, tudo associado aos avanços tecnológicos, de materiais e design, que proporcionam possibilidades múltiplas, das mais tradicionais, às mais inovadoras, surpreendentes e encantadoras.
Cortinas. Uma história que acompanha a humanidade:
Cortinas sempre fizeram parte da história da humanidade, praticamente desde a primeira caverna, quando os humanoides primitivos precisavam bloquear a passagem do frio e de algumas ameaças para a parte interna da caverna e resolveram realizar a cobertura destas entradas com a utilização da pele dos animais que caçavam.
Este é o primeiro registro que se possui sobre a utilização de cortinas pela espécie humana na história de nossa evolução.
Conforme as moradias foram evoluindo, as cortinas evoluíram também, pois o conceito de manter aberturas nas habitações era algo que nunca se cogitou em alterar, inclusive ampliando a quantidade destas aberturas que, enquanto na caverna era uma só, por questões práticas e de segurança, com o tempo e a construção de cabanas e suas variáveis, mais aberturas foram incorporadas aos projetos.
O que havia de comum em todas as construções é que, enquanto houvessem aberturas, seria necessário um elemento de vedação e proteção temporária sobre elas, de forma que pudessem ser cobertas, total ou parcialmente, de acordo com as condições.
No entorno da idade média, o tipo de construção e arquitetura desenvolveu um sistema de aberturas bem estreitas, como nos castelos, diminuindo um pouco a utilização destes tecidos e coberturas e as cortinas não se desenvolveram tanto.
No entanto, durante este período, as cortinas internas ganharam fôlego, sendo utilizadas em amplitude de parede, dividindo alguns ambientes.
Com a chegada do período renascentista, as cortinas ganharam um papel extra na sociedade, pois passou a ser uma forma de ostentação de poder econômico e ascensão social.
Os mais privilegiados em posses, começaram a produzir verdadeiras obras de arte na forma de cortinas, com apresentações cada vez mais ousadas, incluindo peças com mesclas de ouro e materiais preciosos, outras peças com arte de tecelões renomados, verdadeiras maravilhas artísticas, em diversas variações de tamanho e cobertura.
Palácios e mansões possuíam paredes imensas cobertas por cortinas confeccionadas com os mais nobres dos tecidos conhecidos na época.
Deste momento em diante, esta associação complementar, de ostentação, conferida à utilização das cortinas, deu um impulso em sua utilização e a cortina passou a ser considerada também, uma peça de demonstração de status, e não parou mais de evoluir.
Cortinas eram produzidas por artistas, artesãos, em trabalhos únicos, valiosos e incomparáveis.
Com a chegada dos conceitos da revolução industrial, a produção em série e a chegada de novas tecnologias de tecelagem, tornou a peça mais acessível e isto deu universalidade às cortinas, fazendo com que elas estivessem presentes em praticamente todas as casas do mundo.
Estilos, modelos, tendências artísticas, manifestações culturais, tudo influenciou e influencia o que se pode chamar de moda das cortinas.
O mundo da decoração ganhou um componente que, de uma forma ou de outra, é praticamente inquestionável quanto a sua utilização, em maior ou menor escala, mas com presença garantida em quase 100% de qualquer ambiente que abrigue a vida humana.
Cortinas sempre acompanharam as aberturas e estiveram relacionadas com as suas dimensões.
Janelas pequenas, cortinas pequenas…
Janelas grandes, cortinas grandes…
Um conceito simples e direto.
Lá por volta de 1600, surgiu um estilo cultural que influenciou construções e arquitetura, chamado de Barroco, que privilegiava a construção de grandes aberturas, com janelas e portas amplas, com acabamento emoldurado e artístico.
Para acompanhar esta evolução, as cortinas ganharam amplitude e passaram a se constituir em peças enormes, que além de cobrir as janelas e portais, de cima a baixo, chegavam a cobrir toda a extensão das paredes, com elementos e composições de acabamento artístico, funcionando plenamente como objeto de vida artística nas superfícies a aberturas onde eram posicionadas.
O estilo Rococó, originário da França de Luiz XV (1725 – 1775), colocou curvas nas peças, variações dentro do universo de tonalidades pasteis e muita inovação nos tipos de tecidos utilizados.
As aberturas passaram a receber tecidos leves e de caimento suave, além dos tradicionais panos robustos e pesados utilizados até então.
Com esta leveza, os franzidos começaram a ser muito mais utilizados, criando formas e desenhos equilibrados e encantadores, cobrindo as aberturas dos olhares curiosos do exterior dos ambientes, ao mesmo tempo em que demonstravam bom gosto, posses e requinte, com a verdadeira exposição dos drapejados que surgiam para nunca mais desaparecer.
Robert Adam, considerado um dos arquitetos e decoradores mais revolucionários de sua época (final do século XVIII), criou uma perspectiva neoclássica, que o levou a ser reconhecido como o artífice do interiorismo na Europa.
É dele a perspectiva de equilíbrio entre linhas retas e curvas, renovando a perspectiva de utilização das cortinas a partir de então.
Por volta de 1800, ganha força o estilo Neoclássico conhecido como Vitoriano, muito bem aceito no mundo, mas muito mais nos Estados Unidos, a nova nação do outro lado do globo que se apresentava como um grande poderio econômico surgindo naquela época, o que deu relevância à sua cultura.
O Romantismo surgiu junto com o estilo Vitoriano e cada peça passou a ganhar ares de obra de arte.
O romantismo trouxe cores vivas e novas ousadias à configuração dos ambientes e as cortinas seguiram este padrão.
O século XIX foi rico neste desenvolvimento e muitos artistas se esmeraram em unificar estilos, mesclando possibilidades, trazendo os desenhos da idade média, para composições mistas com linhas retas e coloridos audazes, fazendo com que as salas das residências, passassem a ser não apenas o mais importante cômodo das casas, mas verdadeiros lugares de exposição de conceitos artísticos, valorizados por quem morava e quem visitava.
A aplicação e utilidade das cortinas:
Cortinas surgiram como uma solução simples para uma situação complicada, pois as aberturas amplas valorizam os ambientes, proporcionando, por exemplo, uma farta iluminação natural, mas ao mesmo tempo, o excesso de claridade pode atrapalhar em muitos momentos.
Fazer aberturas imponentes seria bom, mas e os problemas de grandes espaços livres, como resolver?
As cortinas servem para controlar a entrada de luminosidade, utilizando a composição de tecidos e dimensões, proporcionando a possibilidade de regular a luminosidade do ambiente, além de proteger quanto a entrada de resíduos externos quando as janelas estão abertas.
A disposição do imóvel em relação ao posicionamento solar, é um dos fatores mais importantes de sua valorização, pois é reconhecida a importância de exposição solar dos ambientes, o que atua diretamente contra a umidade e elimina a formação de agentes biológicos alergênicos e que se alojam nas superfícies que normalmente não recebem a ação dos raios de sol.
Mas isto precisa ser equilibrado e as cortinas servem exatamente para isto.
É o conjunto formado pelo tecido, dimensões, local a ser aplicado, que determinam o tipo e modelo de cortinas que são mais adequadas a cada realidade e realizamos uma análise sobre os principais fatores que interferem nesta escolha e classificação.
O material a ser utilizado:
Cortinas possuem um espectro amplo de possibilidades quanto aos tecidos e materiais utilizados, algo que sempre aumenta em variedade, pelo avanço da tecnologia dos tecidos e acessórios, mas podemos relacionar algumas das principais opções:
- TECIDOS LEVES: Algumas aplicações costumam ser melhor adaptadas com tecidos mais leves e soltos e nestes casos, o costumeiramente utilizado fica entre o voil, a seda e o algodão;
- TECIDOS ROBUSTOS: Este grupo de opções se aplica a ambientes mais altivos, normalmente associados a maior requinte na decoração e oferecem principalmente as opções de xantungue, tergal e as variações de linho;
- TECIDOS RENDADOS: Além da função prática, os rendados costumam ser utilizados para regular a iluminação, sem interferir muito no processo de ventilação do ambiente, permitindo a passagem de maior fluxo de ar, compondo ambientes elegantes, onde se destacam o Richelieu e a cambraia;
- TECIDOS PESADOS: Estes são utilizados em espaços mais nobres e que requeiram uma estrutura mais encorpada da cortina, para oferecer uma maior sustentação, além de contribuir com a elegância e formalidade do ambiente, também proporcionando um grau maior de bloqueio da luminosidade, substituindo quase em plenitude a função da parede, onde podemos destacar a sarja, o veludo e o tecido sintético conhecido como blackout
Como determinar as dimensões das cortinas:
Cortinas possuem diversas aplicações e funções e suas dimensões, assim como os modelos e estilos, estão diretamente ligados à composição geral do ambiente e ao papel das cortinas no projeto arquitetônico e de decoração do ambiente.
Cada caso é um caso e é definido entre o arquiteto, o decorador e o proprietário do projeto, mas existem algumas considerações universais que podem ser avaliadas na hora de dimensionar a peça.
Cortinas de abertura:
Este é o nome dado às cortinas que se ajustam especificamente às dimensões das aberturas.
No caso de uma janela, por exemplo, as dimensões devem considerar as formas de sustentação da cortina, proporcionando espaço acima da abertura para que o sistema de suporte seja posicionado, no mínimo, com 15cm de margem acima do topo da abertura.
Os mesmos 15cm devem ser utilizados como margem além de todas as outras extremidades laterais e inferior da janela.
Cabe medir a abertura e calcular um excedente de cortina de aproximadamente 30cm na horizontal e na vertical, o que proporcionará a margem de 15cm indicada, sem esquecer de acrescentar um excedente para a construção dos acabamentos;
Cortinas longas:
Estas cortinas costumam ser posicionadas em toda a altura da parede, mas mantendo as margens laterais de 15cm de cada lado da abertura, sendo que este modelo que vai da junção da parede com o teto, até a junção com o piso, costuma dar mais elegância e a impressão de maior alongamento do “pé-direito” do ambiente.
É preciso considerar o tipo de fixação da cortina no topo da parede e a altura total, sem esquecer que o contato da cortina com o teto e com o piso, não é recomendado, pois este contato tende a juntar pó e umidade.
Cortinas inteiras:
Existem ambientes em que são utilizadas cortinas em toda a extensão da parede, cobrindo completamente, além das aberturas e, por vezes, mesmo que não haja aberturas, utilizando a cortina apenas como elemento decorativo.
Nestes casos, é preciso medir corretamente todo o espaço a ser coberto, dimensionando a cortina de maneira justa, considerando que se deve evitar o contato dos tecidos com o teto e com o piso.
Cortinas ou persianas. Variações e aplicações recomendadas:
Cortinas e persianas são opções para a mesma aplicação e, na maioria das vezes, a decisão pelo tipo depende de preferência estética e de praticidade.
Pessoas com histórico de alergias, por exemplo, tendem a ter certa dificuldade com cortinas e tapetes, já que estes elementos tendem a facilitar a retenção de pó e, em situações extremas, ácaros, ambos altamente irritantes para as pessoas alérgicas.
Neste caso, além da estética, a opção pelas persianas se mostra muito mais vantajosa que os tecidos tradicionais.
A preferência, inclusive, deve ser pelas persianas verticais, já que as horizontais, por seu posicionamento, também proporcionam uma retenção de pó e agentes alergênicos.
Do ponto de vista estético, normalmente as persianas estão associadas a ambientes minimalistas e mais clean, ao contrário das apresentações mais portentosas e encorpadas associadas à maioria das cortinas.
Vantagens das Persianas:
- São melhores para quem possui alergia, pois retém menos pó;
- Possuem maior facilidade de limpeza periódica;
- Possuem potencial de isolamento térmico;
- Possuem potencial de isolamento acústico;
- Regulam a luminosidade natural com maior praticidade e autonomia;
- Os mecanismos de operação podem ser automatizados.
Desvantagens das Persianas:
- Costumam requerer um investimento maior;
- Precisam ser limpas e ajustadas periodicamente;
- Instalação e operação mais técnica e delicada;
Vantagens das Cortinas:
- Maior personalização ao ambiente e à decoração;
- Maior maleabilidade e flexibilidade;
- Maior opção de composições;
- Possibilidade de lavagem na máquina;
- Menor investimento;
Desvantagens das Cortinas:
- Maior potencial de acúmulo de pó e alergênicos;
- Suja mais fácil;
- Muito volumosa para espaços pequenos;
Tipos de cortinas e persianas indicados para cada ambiente:
Cortinas ou persianas, seus tipos e composições, estão associados às soluções ambientais definidas pelo decorador, arquiteto ou por você mesmo.
As cortinas, assim como as persianas, podem se transformar em imponentes elementos de decoração, mas também podem ser discretas, praticamente se tornando neutras, sem interferir na composição final do ambiente.
Um exemplo de neutralidade é quando as paredes possuem tons pasteis, sendo possível utilizar cortinas ou persianas na mesma tonalidade da superfície ou numa composição com branco, o que neutralizará o conjunto, valorizando os demais elementos de decoração.
O contrário, possibilita a utilização de peças mais amplas e suntuosas, com babados e molduras decorativas, com acabamentos sobrepostos e estampas, diversas possibilidades que sim, vão chamar a atenção para as cortinas como peças decisivas na composição ambiental.
Tudo depende do estilo, mas algumas recomendações podem ajudar na definição da melhor opção para cada ambiente:
Cortinas para Sala:
Cortinas com tecidos amplos, normalmente em todo o comprimento da parede, ampliando a percepção de altura do ambiente, com montagens combinando com a decoração geral, ou até mesmo mais discretas, costumam valorizar ondulações, dando maior elegância.
Também podem ser utilizadas persianas verticais, num modelo conhecido como finesse, que dão a impressão de imitar as ondulações das cortinas de tecidos, juntando a beleza e elegância do tecido, com a praticidade, eficiência e qualidade das persianas.
Cortinas para Quarto:
A ideia é valorizar o romantismo e, para isto, são muitas as composições possíveis, associadas ao estilo e bom gosto das pessoas.
Montagens com babados, estruturas florais em composição com o ambiente, rendados e outras combinações são bem apreciadas.
Persianas romanas, com peças auto embutidas, também dão um toque romântico ao ambiente.
Por se tratar de um lugar de repouso, as cortinas de paredes inteiras costumam ser evitadas, favorecendo a limpeza do ambiente.
Cortinas para Quartos infantis:
Rolos ou persianas de madeira costumam ser uma ótima opção, pois crianças costumam ser mais suscetíveis a problemas alérgicos e este tipo de material evita a agregação de alergênicos.
Os rolos e persianas de madeira também dão um toque juvenil ao ambiente.
Tecidos devem ser mais lisos e, de preferência, sintéticos que não ofereçam aderência a pó e alergênicos, além de serem mais fáceis de limpar, com a passagem de um simples pano úmido.
Cortinas para Cozinha:
Normalmente a utilização de persianas é mais indicada para um ambiente que costuma concentrar agentes como gordura, por exemplo.
Estruturas plásticas e metálicas costumam ser bem mais fáceis de realizar a limpeza frequente, que é tão necessária neste tipo de aplicação.
A composição com peças brancas costuma combinar com os equipamentos e eletrônicos da cozinha.
Tipos de suporte e fixação para cortinas:
Cortinas podem ser fixadas de diversas maneiras e a tecnologia costuma trazer novidades de tempos em tempos, mas podemos destacar algumas formas mais tradicionais para fixação:
Varão:
O varão é uma das formas mais universais e práticas de fixação, sendo uma das mais utilizadas, porque além de apresentar uma mais fácil instalação, proporciona beleza e praticidade, inclusive para as movimentações envolvidas no processo de limpeza das cortinas.
Normalmente são barras de madeira circular (podendo ser metálicas), por onde passam anéis, alças, argolas, ilhoses ou laços, que são utilizados para prender às cortinas na estrutura.
Trilho:
Embora tradicional, o trilho vem perdendo adeptos, pois quando exposto, costuma não dar uma impressão muito agradável ao visual e acaba ficando escondido atrás de rebarbas, bordas e avanços entre o teto e a parede, normalmente feitos de gesso.
Outro problema neste modelo é o complicado processo de retirada e colocação, na tarefa de limpeza das cortinas.
Rolos:
Uma moderna alternativa, normalmente funcional e adaptável a qualquer ambiente, proporciona maior praticidade e aproveitamento de espaços, podendo ser acionada manualmente, num processo de esticamento e recolhimento, sem frestas e com ótima integração com o ambiente, pois na maioria das vezes, passa despercebida.
Sanca:
Este é aquele modelo em que a cortina possui uma barra superior que supera a altura do trilho, mantendo-o escondido atrás desta barra, dando uma visão inteiriça da peça.
Visualmente o caso fica resolvido, mas permanece o problema de praticidade de movimentação da cortina para as tarefas de limpeza.
Cortinas Romanas
O tecido da cortina pode ser recolhido através de acabamentos estilo cós, onde o recolhimento dos fios recolhe também o tecido.
É clássico, bonito e de fácil operação, mas ocupa maior espaço final que o rolo.
Lavagem e limpeza de cortinas e persianas:
Cortinas e persianas precisam de cuidados com relação a sua limpeza e manutenção e é preciso estar sempre atento a isto, sob pena não apenas de prejudicar a saúde e higiene dos ambientes, mas atrapalhar a durabilidade das peças.
Cortinas comuns em tecidos:
Normalmente este tipo de cortinas pode ser levado à máquina de lavar sem maiores problemas, desde que respeitados os cuidados indicados para cada tipo de tecido.
Obviamente o processo de lavagem do linho, por exemplo, é diferente dos cuidados com a seda.
Observadas estas diferenças, a máquina de lavar é o caminho natural para esta limpeza.
Cuidados gerais como qualquer outro tecido, como a aplicação de amaciantes, técnicas de secagem, devem ser respeitados, garantindo a qualidade e integridade do material por muito mais tempo.
Persianas:
O maior problema é o acúmulo de pó, que pode ser retirado com aspirador ou através de pano úmido, com passagem em cada face individual de cada lâmina.
Espanadores costumam ser evitados, pois tendem a espalhar o pó pelo ambiente, trazendo problemas para as pessoas.
Cortinas romanas:
Normalmente os mesmos cuidados empregados na limpeza e manutenção das persianas se adaptam às cortinas romanas
Como as romanas não apresentam os mesmos problemas de delicadeza e fragilidade da maioria das persianas, um pano úmido vigoroso costuma trazer bons resultados.
Blackout:
Normalmente produzida em variações de plástico (PVC), o blackout é muito mais robusto e resistente e, neste caso, pano, sabão neutro e esponja costumam deixar o material novo em folha.
Rolo:
Não costuma acumular muita sujeira e um bom aspirador de pó tende a resolver, além da passagem de pano úmido, de acordo com o tipo de material utilizado.
Cortinas são elementos de qualidade, acabamento e praticidade para qualquer ambiente:
Cortinas e persianas são incomparáveis em seu poder de utilidade para qualquer tipo de ambiente, proporcionando o controle de iluminação, a proteção contra a entrada excessiva de pó, a variação do ambiente através de suas estampas e materiais, enfim, as cortinas estão presentes como solução funcional e decorativa na maioria dos ambientes humanos.
São muitas as possibilidades e, cada vez mais, se apresentam opções de novos materiais, tecnologias, mecanismos inovadores e ousados, tudo para atender a enorme demanda das pessoas por esta peça que começou a nos acompanhar na forma de uma simples pele de animal cobrindo as aberturas de uma caverna ou habitação primitiva.
Nossa intenção através deste artigo, é dar uma ideia geral do que está envolvido neste universo das cortinas e persianas, mas obviamente, buscar um apoio direto de um profissional do setor, um arquiteto, um decorador e, mais importante, um fornecedor de soluções dentro do segmento, vai ajudar a encontrar a sua melhor opção, a solução adequada para sua necessidade ou pretensão.
O importante é que você tenha a consciência de que cortinas e persianas sempre serão a melhor opção para oferecer variações na forma e composição de seu ambiente.
Se você quer que aquela abertura proporcione acesso total ao exterior, basta recolher suas cortinas, total ou parcialmente, se você pretende que aquela abertura seja completamente fechada, basta ampliar suas cortinas ou persianas e aquela abertura passa a deixar de existir de forma prática, sem que você precise mexer na estrutura da parede.
É indispensável, portanto, escolher a solução adequada para a sua realidade e só quem atua com experiência e conhecimento dentro do segmento, tem condições de apresentar as maravilhas que o mercado desenvolveu para dar, ao seu ambiente, uma aparência e praticidade dignas de receber sua vida e compor o cenário onde sua felicidade acontece.